sábado, 5 de outubro de 2013

Não somos tão diferentes

Não somos tão diferentes...
Contasse pelas mãos os amigos que estão do nosso lado
Eu entendo bem como te sentes
Faltam as mãos para contar as vezes que tentei
Cai e me senti como um falhado
Tu também não mentes
Mas sentes que há volta só há falsidade
E na escuridão só procuras uma pequena luz a brilhar
Algo em que te agarrar, algo de verdade
Um caminho para seguir, algo capaz de te guiar
Um motivo para sorrir, um lugar para fugir
Eu olho por ti...olho para ti e sorrio
Tens um coração lindo...tão cheio
Mas teu olhar está vazio
Sei que tens receio...
Eu te agarro...encontras a calma a beira rio
No meio do nada...longe de tudo
E quando o ruído fica mudo te sentes perto de ti
Quando estavas sempre tão distante
Dentro de ti, essa luz apagada
Que eu procuro...a quero de novo brilhante
Não somos tão diferentes
Partida de entes queridos
Laços rompidos e todos os sentidos deixaram de fazer sentido
Pensar "eu já não consigo..." ou que nem vale a pena tentar
Mas tem calma...a vida é pequena...não deixes de lutar
Eu luto contigo, passo a passo um pouco mais perto
Mesmo que por vezes seja difícil destingir o que é certo

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