sábado, 23 de março de 2013

Ceng

Oh pátria amada
Eu paro e penso bem
Sei que vim do nada
E que não sou quase ninguém
Mas nunca perdido, nunca sozinho
Ha sempre um alguém
Um irmão de armas ao meu lado em qualquer caminho
Sempre pronto a enfrentar qualquer sorte
Cabeça erguida, punho serrado 
Arriscar a dança com a morte 
Sempre com garra agarrados a vida
Esperança nunca perdida
A força vem da união
E por pior que tudo pareça estar 
Existe sempre solução.
Pequeno boina castanha
No meio dos grandes para-quedistas
"força para lutar, para te manter vivo a manha"
Aconteça o que acontecer, nunca desistas

Mesmo vindo do nada
E não sendo quase ninguém

Um muito obrigado...
"Ha sempre um alguém"
 

Só para


Só para dizer um olá...
Só para saber como estás...
Para te tentar roubar um sorriso
Porque sei que o tempo não volta atrás
E que não estive lá quando foi preciso
Só para dizer que mesmo longe de ti
Se for preciso em pouco fico a teu lado,
Só para que saibas que continuo aqui
Que sou teu amigo, mesmo tendo falhado como namorado
Só para dizer que me passas demasiadas vezes pelo pensamento
Para te falar tão pouco
Só para dizer que continuas cá dentro
E sentir que não existo para ti, dá comigo em louco

sexta-feira, 1 de março de 2013

Para onde vou


Não faz sentido
Ainda ontem éramos putos
Hoje vejo-te perdido
A arriscar perder a vida para ganhar cinco minutos
Mal conheço pessoas que cresceram do meu lado
Na verdade, mal me conheço a mim mesmo já
Pouco mais resta que as memórias sob um céu estrelado
E a esperança que fosse melhor amanhã
Agora as pessoas tem sempre uma verdade escondida
E ficou difícil seguir sonhos tão distantes
Quando a perna não é tão comprida
Quem dera que tudo voltasse a ser como dantes
Mas o tempo não volta atrás
Resta passar cada dia a tentar fazer algo de bom
E a lutar contra tantas coisas más
Pessoas que guardo no coração
Sei que provavelmente não as volto a ver
As memórias acalmam a saudade
A esperança é a ultima a morrer
Mas faz doer...custa acreditar que é a realidade
Sempre houve tanta ilusão no que eu julgava ser verdade
E se me pudesses ver agora
O que me irias dizer?
O que pensarias tu de mim?
Sei que ainda há tanto para viver...
Mas custa ter de ser assim
Havia tanto para te mostrar
Tanto pela frente
Tanto pelo que lutar
Acreditar que tudo seria diferente...
Agora vagueio sozinho no meio desta gente
Com o tempo o coração gelou
Agora resta seguir em frente
Mas já nem sei para onde vou