segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O fim(ou a eternidade)

Pobre mortal
Que foste tu fazer
Desperdiças-te toda a tua vida
Em busca de meros segundos de prazer
Agora que te acaba a areia da ampulheta
Pensas em tanta coisa que foi perdida
Será que a igreja te vale a santa eternidade
Ou só te aguarda a eterna escuridão
Tens um lugar junto a deus
Ou com teu corpo enterrado, dentro dum caixão
Se pudesses tinhas vivido de maneira diferente
Mas agora o tempo acabou
Os humanos são todos iguais
Juram todos que vão mudar
Até ser tarde de mais
Triste animal...te julgavas um ser superior
Agora tua força te deixa cair
Teu corpo mal aguenta essa dor
E eu observo, a rir
Mais um coitado
A viver pensando na eternidade
A viver uma mentira, cada dia mais enganado
Só vez agora a escuridão
Onde está teu Deus e essa luz prometida?
Agora cais-te no labirinto
E não vais encontrar saida
A eternidade é assim, o teu fim
Sozinho no escuro, sem puder sair
Para trás fica uma vida desperdiçada
E eu fico assistindo, a sorrir
Pobre mortal...pobre tolo
Que fostes tu fazer
Acreditavas ser eterno
Até com a morte esse teu deus desaparecer