sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Eterno

Fazer do mundo um lugar mais belo
Com as pedras do caminho
Ergui meu castelo
Solitário, mesmo que nem sempre sozinho
Aprendi a ignorar o que magoa
Encontrar conselheiros em páginas de papel
Coração magoado que lia Saramago e Pessoa
Vagueando sem sentido
Meio perdido mas nunca há toa
Entre o papel e uma caneta traçava minha estrada
Debaixo da noite estrelada fizeram minha companhia
A cada minuto, noite e dia
Percorria as folhas desse caderno
Escrevia o que sentia
Mesmo que o tempo me fizesse esquecer conseguiria ser eterno