domingo, 6 de fevereiro de 2011

Demónio

Sou meu próprio demónio
Causador de todos os males do mundo
Tentei ser o teu anjo da guarda
Acabei por me destruir a cada segundo
Até ficar sem nada
Para que tantos poemas
Para que tanto amor
Se admites que sou a causa de todos os teus problemas
O motivo de toda a tua dor
Sempre soubeste o que eu era
O que estava escondido dentro de mim
Tentei ser diferente, quem me dera
Mas já nasci assim
Peço desculpa por ter entrado em tua vida
Por ti ia até Marte
Mas toda a esperança foi perdida
Dei tudo em troca de amar-te
Mas toda a lágrima minha foi esquecida
Faz parte...
Nunca ninguém sofreu como eu sofri
Nunca ninguém deu tudo de si como eu dei
Nunca ninguém deu a própria vida por ti
Mas mesmo assim eu errei
Errei desde o dia em que nasci
Peço perdão
Mas eu dei tudo até aqui
Até não restar mais nada do meu coração

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