Sou a ansiedade
De sentir o escorrer da areia nas ampulhetas
O roubo da tua liberdade
Sou as correntes e as grilhetas
Alimento-me da tua sanidade
Enquanto te vejo desistir
De cada oportunidade
Simplesmente porque me estás a sentir
Por mim, tremem no escuro
Evitam tentar
Perdem o presente, com receio do futuro
Sem se conseguirem aperceber
Guardam a razão em segredo
Não há sitio onde se possam esconder
Vivo no vosso coração
O meu nome é Medo
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