Caneta que me acompanhaste
Por aventuras entre montanhas de papel
Entre tudo o que ja usei
Sempre me foste fiel
Caneta ...
Já te chamei de amada
Escreves-te a minha vida
E te julguei de acabada
Julguei que tudo tinha terminado
Que acabava assim, eu no chão
Só tendo á minha volta papel sarrabiscado
E sem tinta no coração
Mas gota a gota
A força voltou
E a vontade de me levantar
A escuridão de tua tinta me agarrou
Me deu vontade para lutar
Traço a traço, letra a letra
Continuo a escrever
Passo a passo saio da sarjeta
E volto a viver
Com um mundo negro e violeta
Desenhado em papel
Papel riscado
Pela minha caneta
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
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